quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gota

Charge de Vilson. 1980.

Uma gota bem pingada... de comida.

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Fica por conta...

Charge de Eurípedes Aguiar, o Reco. O Estado, aos 13 de julho de 1978.

Pequena e pobre rima: Antes era Cepisa...hoje é a Eletrobrás...antigos e novos problemas...e no fim, o consumidor pagarás!

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Enquadramento


Dodó Macedo, 1978.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Constatação da fome


Charge de Jota A, em O Dia, aos 27 de janeiro de 1990.

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Só um pedaço...


Charge de Albert Piauí. Jornal O Dia, 15 de junho de 1976.

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Jaguar e o Sussurro

Página "Humor em Geral", 1990.

O cartum de Jaguar, publicado na página "Humor em Geral", que saía anexada ao Jornal O Dia.

Muito tem se falado dos bastidores da história a respeito desse fato, D.Pedro I nas margens do Ipiranga. Para alguns D.Pedro teve um problema estomacal, outros dizem que o suposto imponente cavalo que carregava o Imperador não passava de um jumentinho meia boca.

 A turma do Pasquim, certa feita, tratou de fazer sua humoralidade, aproveitando-se de uma canção de sussesso da época cantada por Jorge Ben (hoje ben jor) propuseram que ao invés do grito "independência ou morte", D.Pedro teria soltado a pérola "Eu quero mocotó". Não obstante a turma do Pasquim teve de prestar explicações as "autoridades".

Jaguar, por sua vez, sugere o "sussurro do Ipiranga". D.Pedro galanteando uma donzela. Bzzzzz sussurrando pois a história não fala.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um Slogan para este post

Jornal O Dia, 1985.

Charge de Paulo Moura. A questão dos Slogans...

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Em tempos de carnaval...

Jornal O Dia, 1980.

Cartum de Jonatas Batista. Desse jeito Rei Momo jamais!

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Palmeiras por Ziraldo


Uma boa pedida para os apreciadores de histórias do futebol, principalmente os que, assim como eu, são alviverdes.

Pois bem, o livro chama-se "Verdão, o Campeão do Século" foi lançado em 2010, mas só pude conferir semana passada. 

Ziraldo traça a trajetória do mais verde dos times brasileiros em 112 páginas, numa linguagem extremamente simples e envolvente. Vale conferir!

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* Ziraldo também lançou quadrinhos com outros times, como Vasco, Flamengo, Corinthians, Internacional...

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No Nordeste...


O ano, 1985. Evento: IV Salão de Humor. Charge de Kleber, eleita primeiríssima colocada pelo Jurí popular.


Em 2011, o chargista é o Jota A. Mostrando algumas melhorias nas condições de vida nordestina. Embora, ainda, não suficientes.

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A Barriga e a Fome


Jornal Correio do Povo, página "A Rosa", 2001.

O atual slogan brasileiro diz...
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Texto da imagem de jornal: Zózimo Tavares. Ilustração: Paulo Moura.

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Dodó...das Antigas, Malvinas...

Nessa últimas semanas voltou aos noticiários a questão das Malvinas, uma situação entre Ingleses (Reino Unido) e Argentinos. O conflito teve inicio em 1833 com a invasão militar das ilhas Malvinas pelos ingleses.


Dodó Macedo - O Dia, 1982.


Em 1982 houve a guerra pela soberania das ilhas Malvinas e os enfrentamentos deixaram quase 900 mortos. O fato é que já são quase 30 anos dos lamentáveis eventos, e justamente nessa época os dois países voltam a se degladiar, pelo menos por enquanto, apenas verbalmente.




Dodó Macedo - O Dia, 1982.

As charges aí são do ano de 1982, publicadas no jornal O Dia. O traço, por conta de Dodó Macedo.


Dodó Macedo - O Dia, 1982.

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um traço "Marchante"


Caricatura feita por Arnaldo Albuquerque, retratando Paulo Moura, esta saiu no Jornal da Manhã aos 30 de julho de 1986. 

As últimas notícias de Paulo Moura são as que ele estava concorrendo no 1° Concurso das Músicas Carnavalescas de Teresina (as populares marchinhas), realizada pela Fundação Municipal Monsenhor Chaves (FMMC). 

Foram 39 músicas inscritas no concurso. Apesar de não sair com o primeiro prêmio, duas de suas composições estavam entre as finalistas, a saber: "#ChuvaThe" e "Sossegue".

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Quadrinhos


Alguns estudos apontam que a primeira Revista em Quadrinhos Piauiense foi a “Humor Sangrento” (1977) de autoria do Arnaldo Albuquerque.
Agora quanto a quadrinhos no jornal, espia só o que encontrei:



O quadrinho intitulado “Baé e Molambo” saiu durante o ano de 1972 no jornal O Dia, em Teresina. O texto era por conta de Paulo B.Sá e o traço variou, no início foi por W.L. Silva, depois por Arnaldo Albuquerque e até pelo Albert Piauí.

A estória do quadrinho era bem simplória “contava a história dos dois personagens que eram amigos, e cujos nomes davam título ao desenho, Baé um gordo e baixinho e outro magro e alto chamado Molambo, que acabavam se envolvendo em loucas confusões. Apesar de serem amigos e andarem sempre juntos, viviam em constantes conflitos e provocações, cada um armando tramóias e pegadinhas para o outro. Esse quadrinho foi publicado quase que diariamente, numa tirinha, e aos domingos na “Revista de Domingo” usufruía uma página completa”(Trecho da Monografia)



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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lasan...

Lasan, Jornal O Estado, 27-28/10/1985, p.7.

Leonardo Anástásio Santana, é um maranhense natural da cidade de Paraibano.
"Lasan" é como assina seus trabalhos, nome esse, segundo consta, por sugestão de Paulo Moura - que na época era chargista.

Essa charge saiu no jornal O Estado, em pequena sessão que teve por título "A arte de Lasan". Contudo, Lasan faria carreira de chargista no jornal O Dia, onde permaneceu até finais do ano de 1988 e, antes disso, publicidade na Listel (listas telefônicas S. A (editora Abril).

Na charge acima, Lasan faz "traquinagem" com o Ti-ti-ti...e o põe em contraposição e referência a uma novela global da época de nome idem. Atualmente Lasan reside em terras maranhenses e produz um blog de caratér noticioso.

veja o Blog de Lasan

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Torquato Neto Fatal

Jornal A Hora (A Hora Fatal) 16/07/1972.

Não mais que de repente

.. Lírico. É como se eu estivesse vendo: a rua que descia até o rio, a estranha nova que se abria do outro lado, o apito da usina, a voz do cajueiro. Entrava pela boca do pato e saia pela boca do pinto – dava um tempo e contava até cinco. Era aí que tudo recomeçava, um dia depois do outro e para sempre todo santo dia.
..Era de dia. Meu avô de pé na porta e o Tico Tico no Fubá tocando longe. A rua escorria tranqüila em direção ao rio. Quem diria? Um quadro depois do outro: gozado como a cor de tudo, vista daqui, não dava pra chegar a verde-verde, azul-azul, vermelho no duro: tudo meio cinza, desbotado, enfumaçado. Mas tudo tão presente, agora. Por que?

Fernando Pessoa fala diferente. A mesma coisa...
“Outra vez te revejo.
Cidade da minha infância pavorosamente perdida... Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar. E aqui de novo tornei a voltar? Ou somos todos os Eu que estive ou estiveram, Uma série de contas-entes ligadas por fio-memória. Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo, com o coração mais longínquo, a alma menos minha”.

E não tem mais nada não: é a mão sem mão e o pé no chão. E se interessar a alguém maiores detalhes eu aviso: só acredito mesmo naquilo que não falo. Como o cidadão da foto ao lado. Até breve.
(Torquato Neto)

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Uma nota:
No início dos anos 70, Teresina abrigava alguns jovens um tanto irrequietos, profícuos, agitadores culturais. Faziam (dentre outras coisas) jornal, cinema (filmes em Super-8), poesia, desenho, pintura. Torquato Neto era um dos tais. Alguns integrantes do grupo chamado Gramma, além de produzir o suplemento "Estado Interessante", que saía junto ao jornal O Estado, fizeram também "A hora fatal", que por sua vez, vinha junto ao jornal "A Hora".
 
No post acima, digitei o interessante texto de Torquato.
Vai que alguém o utiliza, não é?
De repente...
 
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domingo, 22 de janeiro de 2012

Pelo Cano


Jornal O Dia, 10/04/1964.

O desenho de humor nos jornais teresinenses datam do início dos anos 1970.
Então a tarefa de divertir os cidadãos da Chapada do Corisco ficava a cargo de outros, como é o caso de Serlokes em sua coluna "Pelo Cano", publicada no jornal "O Dia" lá pelos idos anos 60.

Pela frase estampada logo abaixo do título da coluna, percebe-se logo o tom gozador de Serlokes ao falar do espaço humorístico: "Único semanário mensal que se publica diariamente - duas vêzes por semana".

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"Emprego" Bom


Charge de Léo Fernandes, publicada em "O Dia" aos 05/05/1984.


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sábado, 21 de janeiro de 2012

Dois cartuns, um pensamento

Dodó Macedo - 1979.


Dodó Macedo - 1979.

Cartuns de Gregório Magno de Macedo, o Dodó Macedo.
Se não me angano esses cartuns foram publicados na revista cirandinha, em Teresina.

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Um traço de João...de Deus


                                                               Ziraldo Alves Pinto


Ziraldo caricaturado.
Feita pelo campomaiorense João de Deus Netto (antigamente ele assinava os desenhos como "Neto").
Publicada em Teresina, no Jornal da Manhã, em 06/09/1986.
O talentoso Netto atualmente reside em Curitiba e trabalha por conta própria fazendo design gráfico, ilustrações, charges e caricaturas, com enfoque também na literatura através do blog Picinez: http://picinezblog.blogspot.com/ .

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mais de Torquato Neto...

                         O primeiro dos quatro artigos escritos por Torquato em "O Dia"

Para quem se interessa pelo "anjo torto", eis uma boa oportunidade para conhecer mais alguns de seus escritos.
Esses encontrei em "O Dia", Teresina, fevereiro de 1964.

A sessão "Arte e cultura popular" era comandada por Torquato de Araújo Neto e saía na quarta página do jornal piauiense. Ao todo foram quatro textos de Torquato publicados nesse veículo e segundo o jornal diz, os artigos eram escritos "especialmente para esse orgão (jornal)".


Mãos à obra.

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Um cartum das antigas


O cartum é de Albert Nunes de Carvalho (Albert Piauí) a sua produção é bem mais antiga que esta publicação em jornal.
Esta trata-se da página "A Rosa", umas das últimas dedicadas ao humor em nossa cidade.
A rosa saiu durante o ano de 2001, no jornal Diário do Povo, através da Fundação Nacional do Humor.

Uma das características da página era trazer uma seção de desenhos mais antigos, como o cartum de Albert, chamada "Do fundo da gaveta".

O cartunista brinca com a questão de criar "slogans".

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pequeno subsídio para a história da imprensa piauiense: Traquinagens de "O Pirralho"

Estava navegando pela web, quando me deparo com uma postagem interessante no blog de Dodó Macedo.
Tratava-se de uma caricatura de um jornal paulistano chamado "O Pirralho", fundado em 1911 por Oswald de Andrade.
Imediatamente me veio a mente um jornal de mesmas características, e de mesmo nome, só que nos moldes piauienses.

"Em 1934 foi fundado o simpático jornal chamado O Pirralho (dirigido em 47 por Francisco Lemos e na redação O.G.Rêgo de Carvalho, Ribamar Silva e Francisco Félix Filho, em 48 a direção com Antonio Lemos Filho e redigido por Francisco Lemos e Jesus Lemos e em 72 na direção Alberoni Lemos, e a redação por conta de Alberoni Lemos Filho e A.Tito Filho), com a proposta de uma linguagem mais solta, despojada, fez fama na cidade" (trecho da monografia que apresentei no curso de História da UESPI).

Durante as minhas idas a Casa Anísio Brito (Arquivo Público do Piauí) deparei-me com alguns raros exemplares do jornal. Vejamos uma pequena amostra:



O Pirralho - 1947. Ano 12, Núm.10.
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O Pirralho - 1952. Ano XVI, Núm.89.
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O Pirralho - 1972. Ano XXX, Núm.1 - Nova fase.
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             Nessa uma amostra do trabalho de Ubiratan Badaró Ribeiro, em O pirralho 24/02/1952.

O Pirralho em 1972, quase dezoito anos após o funeral de sua terceira morte, retorna e numa mensagem faz uma retrospectiva da própria trajetória do jornal e do divertimento que as pessoas tinham

com o traço incomparável de Ubiratan Badaró Ribeiro nas inimitáveis caricaturas. Não dispomos mais da colaboração de Ubiratan. Quis o supremo criador chamá-lo ao Reino da bem-aventurança privando-nos do seu alegre e espirituoso convívio (O PIRRALHO, 10/09/1972).

O jornal ainda faria uma homenagem a Ubiratan, publicando uma página (em 22 de outubro de 1972) que chamaram "caricaturas que marcaram época". (trechos de minha monografia).
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Repentinamente...repente na mente


“De repente, não mais que de repente”.

Eis um trecho do belo “soneto de separação”, de autoria de Vinicius de Morais. Nele, Vinicius aborda de forma magistral a questão da mudança repentina causada pelo rompimento, distanciamento, separação.

Trago o trecho a esta postagem, aproveitando-me da maleabilidade de nossa língua, com suas mil possibilidades e cacofonias. O fato é que em mais um de meus passeios pelo centro da Verdecap, deparei-me com outra amostra de artistas que sobrevivem à custa de apresentações ao vivo e em cores, geralmente a base do humor.

Desta feita, as figuras eram trovadores, repentistas, daí a evocação do soneto Viniciano. A arte destes anônimos baseia-se no improviso, na rima, combinação e, antes de tudo, prima pela imaginação.

Aos ex-transeuntes, isto mesmo, transeuntes não são mais, pois estáticos estão em volta do espetáculo estão a gargalhar, comentar e quem sabe recompensar, com alguns trocados, o artista, cabe a mudança de semblante, aqui, diferente do início do soneto de Vinicius (“De repente do riso fez-se o pranto”) inverte-se a ordem pois o pranto, a cara feia, as problemáticas tornam-se em riso, mulecagem, desprendimento.

E o melhor, isso sim igual ao soneto, de uma hora para outra... quer dizer... De repente, não mais que de repente.

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foto: de nossa autoria.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mãos Talentosas – a história de Benjamin Carlson

Conheci esse filme quase que forçado! Estava na faculdade e uma colega, de repente, chegou a mim e disse algo do tipo “trouxe um filme pra você assistir, você vai gostar”, enfim, fez sobre ele, uma propagandazinha boa. Oras como um bom admirador de filmes que sou, recebi de muito bom grado. E em outra ocasião fui conferir o conteúdo do DVD, para surpresa minha o filme que se mostrou de início apenas uma proposta de ser um filme bom, muito extrapolou meu humilde gosto.

Mãos Talentosas baseia-se em fatos da realidade, mas especificamente a vida de Ben Carlson. Ele, um garoto de família americana negra e pobre – destaco esses aspectos por serem relevantes para a época, esta ainda marcada por muitas discriminações raciais nos EUA (será se já acabou, ou continua?) – que não tinha outra alternativa senão dedicar-se com afinco aos estudos. A mãe do garoto sempre foi sua grande incentivadora, mesmo ela não sendo alfabetizada, entendia que os filhos poderiam fazer diferente.

O filme acaba sendo um balde de água fria nos “acomodados”, ou candidatos a conformados com situações muitas vezes desanimadoras. Lembro que, tempos depois, recomendei esse filme a uma outra amiga (essa da igreja), ela ao conferir o longa recebeu-o como uma “chacoalhada”. Por sua vez, achou o filme tão legal que resolveu exibi-lo na igreja. E assim foi feito, num dia de terça-feira.

As fases da vida de Carlson são mostradas em etapas, a jovem para adulta é interpretada pelo talentoso Cuba Gooding Jr.. Ele, à medida que se esforçava nos estudos, obtinha resultados expressivos, e sua evolução na escola mostrou-se espantosa ao chegar às melhores notas e vencer um concurso de soletração, fato este que causou indignação em uma professora racista que acabou fazendo um discurso carregado de maldade a respeito da cor da pele – uma das cenas mais chocantes do filme.

Nada que desanimasse Carlson, que estudava para ser um Neurocirurgião, profissão elitista e branca, na época. Além do mais nutria a confiança em Deus. Depois de muitas lutas, tornou-se médico e agora estudava uma maneira de solucionar um problema até então tido como insolúvel: garotos que nasceram unidos pelo crânio, seu maior desafio!

No mais, preservo o silêncio, afinal contar o final e o que vai acontecer em cenas de filmes me desagrada, então me propus somente a dar aperitivos para que possam conferir por si mesmos. Depois é só me dar o retorno, se gostou ou não e quem sabe alguns porquês de tais escolhas.

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Confira o filme aqui em Torrent

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voltando a postar...já são mais de 4 meses...mas é isso aew